Tuesday, November 09, 2004

As Americanas.

Sinto e penso-me mesmo com falta de imaginação e originalidade para falar, comentar, opinar ou arranjar uma posta que seja, de pescada ou de bacalhau, para me referir às Americanas.

As Americanas deram tesão ao mundo inteiro.
Provocaram intumescências, nos cinco continentes.
Nas televisões, as hardons viris brilhavam.
As femininas pálpebras íntimas, aquosamente humoradas, pulsavam.
Cada sondagem, arrastava comentadores e comentadoras numa euforia sem paralelo desde os Beatles.
O gang bang reprimido atravessou o Atlântico, o Pacífico, a fronteira com o México e desdobrou-se em múltiplas ondas pelo mundo inteiro.
Tantas quantas hardons.
Tantas quantas femininas pálpebras.

Quase todo o mundo tentou mendigar discreta e libidinosamente às Americanas que apareceram pela TV, pelos jornais, pelas rádios, pela Internet em jeito de omnipresença e omnivalência:

Deixas-me introduzir o meu voto na ranhura da tua urna?

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