Crachas (com acento).
Crachás, crachats, badges. Na lapela, na mochilinha a tiracolo, símbolo do lugar a que as ideias são remetidas. Não mudam. Há mais de 20 anos que são alusivos a "punk's not dead!", The Cure, outros grupos, outras frases de ordem de preferência curtas e grossas. Como as ideias. Curtas e grosseiras. Ensino Para Todos. Alguém queria mais? Com as borlas e capelos, Chapelescas idiotas que No meio docente e investigador universitário, é como há 40 anos se encarava o emprego em Portugal: Muito provavelmente os (ex)estudantes de universidades de Lisboa, Porto e outras cidades não têm a consciência de que as borlas e os capelos são também ali utilizados, com a respectiva praxis. É assim que as ideias se reduzem simbolicamente ao mesmo afecto que se tem pelo crachá, de um lado, que do outro, se ironize: São uns poucos! Ainda me sinto perplexo! Que mal tem querer ir para a política? Não deveria ser ao contrário? Quando vejo que as Faculdades e Departamentos recebem à cabeça por aluno, desproporcionados da oferta de emprego e necessidades reais, que o estado se demite de re-estruturar a Universidade, começando por abolir a praxe académica em toda a pirâmide entre os Assistentes e o Reitor, e, que autorize mais privados no sector, não posso aceitar que se 'cacem' os orçamentos familiares (ou singulares!). É de facto criticável querer invadir um senado. Todos numa alegre dança, sobre as Universidades vazias, protegidas de invasões, arruaças, descontentamentos, insatisfações... para gáudio de 24-D: Por isto tudo o mais, ainda bem que de vez em quando há um jovem para passar um dia na esquadra, que haja confrontação à porta de consequências de decisões políticas e fundamentalmente: Força, miúdo. Dão-te um sistema organizacional em que tens que ser crescido, mas nem sabes onde estás metido. |
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